Resposta: A Bílbia nunca mencionou essas criaturas imaginárias como diabos, gnomos, fadas, duendes, etc., nem esses produtos da superstição que não têm nada a ver com o cristianismo. Essa procura obstinada, por parte dos críticos que querem que os cristãos acreditem em tais entidades, denuncia o preconceito arrogante deles. Que eles achem necessário recorrer ao ridículo e ao exagero também revela quão débil realmente é a posição dos céticos. Que, ao menos, os críticos sejam honestos e se atenham aos fatos.
A Bíblia não culpa Satanás ou os demônios por todo o mal. Na verdade, ela efetivamente diz: "Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência." (Tg 1:14). É claro que o homem é capaz de toda a maldade cometida no mundo; é ele, na verdade, quem está fazendo isso. Isso não prova, entretando, que não haja uma influência externa em movimento. Um jovem que rouba um banco é, obviamente, capaz de fazer isso, o que não invalidaria o fato de que seu parceiro de crime introduziu a idéia e incitou-o a participar.

Não é obrigação do homem repelir Satanás, mas, para conseguir a salvação e vencer o pecado, deve descansar na vitória de Cristo e confiar nEle. Enquanto reconhecemos a existência de Satanás, resistimos ao impulso tentador de ficar fascinados com ele ou de imaginar que podemos, sem rodeios, engajá-lo na batalha:
"Há dois erros iguais e opostos em que a raça humana pode cair em relação aos demônios. Um é não acreditar em sua existência. O outro é acreditar e sentir um interesse excessivo e doentio por eles. Pessoalmente, eles ficam de igual modo satisfeitos com ambos os erros e aclamam um materialista ou um mágico com a mesma satisfação." [C. S. Lewis, The Screwtape Letters (Fleming H. Revell, 1976), prefácio.]
(Texto extraído da obra "Em Defesa da Fé Cristã" de Dave Hunt)
Abraços,
Johnny =)
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