Salomão e as mães

Hoje falarei sobre um acontecimento que nos ensina muitas lições para uma vida edificada.

O Livro dos livros, a Bíblia Sagrada, relata em suas páginas, mais especificamente no capítulo 3 do primeiro livro dos Reis, um caso singular de duas mulheres que disputavam a respeito de um delicado assunto.

Ambas moravam na mesma casa e deram a luz, cada uma, a um bebê. Entretanto, durante uma noite, uma das duas crianças veio a falecer. A mãe que acordou ao lado do bebê morto olhou... Olhou... Olhou... E chegou à conclusão de que aquele não era seu filho, mas sim o filho de sua companheira de moradia. Pior que isso, seu filho estava nos braços da outra! Então lá foi ela perante o rei Salomão contar essa história e acusar sua companheira de haver sufocado seu próprio filho e de ter trocado os bebês durante a noite.

A outra não perdeu tempo em se defender e acusar a primeira de estar inconformada por ter perdido sua criança, a ponto de inventar uma história mentirosa para conseguir roubá-la o filho.

Salomão, então, decide resolver esse problema de uma maneira espantosa!

Não há prova alguma de que o bebê é filho de uma ou da outra. Há apenas uma troca de acusações. O que fazer?

Lógico! Vamos dividir a criancinha! Salomão: "Trazei-me uma espada.". Cada uma ficaria com uma das metades.

A segunda mulher, aquela que carregava a criança viva, achou uma boa idéia. Razoável. Por que não?

Já a que dizia que tinham-lhe roubado o filho, com o coração de mãe apertado e enternecido, não suportou ver essa cena e cedeu: "Senhor meu, dai-lhe o menino vivo e por modo nenhum o mateis!".


Prontamente, Salomão parou tudo e entregou o bebê à mulher que com certeza era sua mãe.

E eu te pergunto: Quem era a mãe?


Todos da nação temeram a sabedoria do rei.


Abraços,
Johnny