quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Série Apologética (11) - A existência de Deus

Tema: A existência de Deus

Questão em estudo: Merece crédito o ateísmo?

Texto base: "Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem." (Sl 14:1)

Hoje falaremos um pouco do que nos leva a crer na existência de um Deus, expandindo nossos horizontes de discussão para além do que a Bíblia relata em suas páginas, por assim dizer. Vamos passear pelas estradas da razão pura e simples.

- O homem ateu defende a crença de que Deus não existe basicamente alegando que não há evidências concretas de sua existência, fazendo assim um apelo à ignorância na tentativa de justificar a inexistência da divindade. A prova de que Deus não existe seria a suposta "falta de provas".

Ora, sabemos que esse argumento não é sólido e que não prova inexistência de Deus, assim como a ausência de um cadáver não prova que não houve o assassinato, por exemplo.

O que podemos observar com certeza é o princípio da causa e efeito, o qual define que todo o "movimento" do universo é proveniente de uma causa predecessora. Se regredirmos infinitamente, enxergaríamos, necessariamente, uma causa fundamental para todo o movimento universal. Essa causa é Deus. Os acontecimentos universais são interdependentes. Se regredirmos nessa dependência, acharíamos uma causa independente. Essa causa é Deus.

Ninguém é convicto o bastante para negar a existência de Deus (um conceito inato a todo ser humano, diga-se de passagem). Tudo a nossa volta atesta que Deus existe: A Criação (Rm 1:19-21), e a própria consciência humana (Rm 2:14-15).

Resta apenas sondar o motivo dessa revolta contra a idéia da existência do Senhor.

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Há um espaço no coração do ser humano que só pode ser preenchido pelo Senhor, somente por Ele. Por causa do orgulho, da insensatez, da prepotência e de sentimentos semelhantes, o homem tenta preencher esse espaço com a sua própria figura. Ignora e rejeita deliberadamente o fato de que há um único Deus, lançando mão de filosofias e sofismas que não atingem nenhuma conclusão satisfatória e, muito menos, convincente. Exalta a si mesmo e vive em função de sua própria glorificação.

Deus prova a sua integridade no momento em que não invade o livre arbítrio das pessoas que decidem rejeitá-lo, mas as exorta a observarem o mundo a sua volta e tirarem uma conclusão simples: A natureza, o cosmos, os seres vivos, a própria vida e você, meu caro amigo, não são obra do "nada", do acaso ou de uma explosão que de algum lugar deve ter vindo também. O universo é produto da vontade de um ser superior pessoal, eterno, que tudo pode e tudo conhece.

Abraços,
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