quinta-feira, 29 de abril de 2010

Não é absurda a importância que Deus dá ao homem?

Questão: Em comparação ao quase infinito tamanho do universo que nos rodeia, este planeta, que o homem chama de lar, não passa de uma partícula de sujeira. Em vista desse fato, parece o maior absurdo e presunção (mais apropriado do que a humildade que os cristãos deveriam personificar) que tão insignificantes micróbrios alardeiem que Deus os ama e até veio a essa terra para tornar-se um deles e morrer por seus pecados! Esse cenário irracional não parece o auge do absurdo?

Resposta: Ao contrário, o amor de Deus não seria genuíno se Ele só o desse para nós se fôssemos tão importantes para merecê-lo. Na verdade, o amor não pode ser dado por mérito. A verdadeira natureza do amor é dar-se mesmo ao indigno. Hoje isso é difícil para a pessoa mediana compreender, por causa da aceitação popular da enganosa idéia hollywoodiana de amor. Uma pessoa "se apaixona", mas, com a mesma facilidade, "deixa de amar" e, a seguir, essa pessoa "está amando" uma outra pessoa. Esse não é o amor apresenado pela Bíblia.

Se o amor de Deus por mim dependesse de predicados como quão amável, atraente ou merecedor de seu amor Ele acha que sou, na verdade, sentir-me-ia inseguro de seu amor. Como estou longe de ser perfeito e sou sujeito a mudanças, ficaria receoso de que qualquer mudança minha poderia fazer com que Deus não me amasse mais. No entento, como meu relacionamento com Ele está fundamentado em seu amor, em sua fidelidade e em sua imutabilidade, e não em meu amor ou meu apelo para Ele, fico em paz. Tenho total segurança de que seu amor por mim jamais definhará, como também me sinto seguro em meu relacionamento com Ele por toda a eternidade.

Além disso, a nossa débil insignificância em relação à vastidão do universo apenas torna toda misericórdia e graça de Deus mais merecedora de nosso louvor e gratidão e, portanto, mais magnífica. O mais indigno de ser amado é envolvido em seu amor como se fosse o favorito e imaculado.

Do começo ao fim da vastidão do universo vemos a atenção de Deus ao menor detalhe, quer seja no desenho de um floco de neve, quer seja no interior de um átomo. Apesar de Ele ter poder, conhecimento e sabedoria infinitos, nada é muito pequeno para ter importância para Deus. Está longe de ser ridículo ou presunção do cristão acreditar que Deus o ama e enviou se Filho para morrer por ele. Ao contrário, esse fato reverbera a verdade do caráter de Deus como esperamos que Ele seja, como a Bíblia o descreve e como o universo o reflete.

(Texto extraído da obra "Em Defesa da Fé Cristã" de Dave Hunt)

Abraços, Johnny =)
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