O Pão significa tudo aquilo de que temos fome, de que nos alimentamos, de onde e de que podemos viver. O pão nos conforta no dia-a-dia. Os judeus, em sua peregrinação pelo deserto, tinham fome de pão. O próprio Deus, então, lhes deu pão para comer. Fez cair do céu o maná.
Jesus compara o pão, que ele é, com o maná que os israelitas comeram no deserto. Eles comeram o maná e, no entanto, morreram.
Em pleno deserto, Jesus afirma que pode nos alimentar. No deserto da pobreza, no deserto do vazio interior, na confusão dos sentimentos, uma palavra de Jesus pode ser o alimento que nos permite ir em frentes.
Jesus identifica o pão, que ele reparte, com a carne, que ele dá para a vida do mundo. Ele vem a ser o pão que nos alimenta precisamente quando está pregado na cruz. Jesus diz que quem vem a ele e o segue, jamais terá fome. Assim, o pão na eucaristia passa a ser o sinal do amor que na cruz ele nos dirigiu até o fim.
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