quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Série Apologética (4) - Virgindade Perpétua de Maria

Tema: Virgindade Perpétua de Maria

Questão em estudo: Maria e seu(s) filho(s)
Texto base: "Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele" (Mc 6:3).

Não é novidade para ninguém que há movimentos religiosos que dedicam adoração a figura (não a bíblica) de Maria, a mãe de Jesus. Atribuem-lhe uma vida sem nenhum pecado, semelhantemente a Jesus Cristo, declaram sem fundamento nenhum que Maria se manteve virgem durante toda a sua existência (inclusive durante o parto), que subiu aos céus assim como o Senhor e os mais radicais ainda sugerem que ela deveria fazer parte da Trindade, sendo filha do Pai, mãe do Filho e esposa do Espírito Santo, formando uma "quaternidade".

Quando nós que somos contrários a essas doutrinas absurdas nos manifestamos, geralmente somos acusados de odiar a irmã Maria, de querer denegrir sua imagem. Contrário a isso, elogiamos a sua vida e seu testemunho e desejamos que seu exemplo de fé e obediência a Deus seja seguido, mas sem torná-la deusa.
Enfim, iremos nos deter hoje, com sequencia na semana que vem, na teoria de que ela permaneceu sem manter relações sexuais com José não tendo outros filhos além de Jesus.

Quando lemos Marcos 6:3, Mateus 12:46,47, 13:55,56, João 7:5, Atos 1:14 (leia!) mesmo que superficialmente, notamos com ligeira nitidez que se tratam dos irmãos de Jesus, filhos de Maria com seu esposo José. Inclusive, são fornecidos até mesmo seus nomes (Judas, Simão, José, Tiago). Mas apesar de parecer um fato incontestável, esse laço de parentesco é fortemente questionado por alguns movimentos religiosos. Alegam que esses tais "irmãos" tratam-se na verdade de primos ou parentes próximos de Jesus. Para sustentar tal argumento, declaram que na linguagem hebraica não havia palavra equivalente para "primo" ou "parente" e, por isso, são todos chamados de "irmãos". Realmente, essa última afirmação é uma realidade. Podemos constatar esse fato em outra passagem quando Abraão chama Ló de irmão, sendo que era seu sobrinho (Gn 13:8) e outras passagens diversas.

Como refutar um argumento desses?

O Novo Testamento foi escrito, integralmente, em Grego. E, no grego, há distinção entre as palavras "irmão" (adelphós), "primo" (anepsiós) e "parente" (sungenes). Mas, afinal, será que encontramos alguém fazendo distinção entre esses termos no Novo Testamento?

Não só encontramos alguém fazendo, como encontramos a mesma pessoa utilizando os três termos e nos esclarescendo o que a expressão "irmãos de Jesus" quer dizer. Paulo, sem querer, nos esclaresce:
Irmão (adelphós) - "Mas não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor" (Gl 1:19)

Primo (anepsiós) - "Saúda-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, e Marcos, o primo de Barnabé..." (Cl 4:10)

Parente (sungenes) - "Saudai a Herodião, meu parente" (Rm 16:11)

Lendo com atenção o Novo Testamento, notamos que todas as vezes nas quais é usada a palavra "irmão", ou refere-se a irmão legítimo (carnal) ou no sentido metafórico, mas nunca a primos ou parentes próximos. Os contextos não ajudam a confirmar isso, muito pelo contrário.

Portanto, não há dúvidas e esse não é um assunto nebuloso, ele é bem claro e explícito. Não se deixe cegar pela idolatria e não deixe que autoridades religiosas pensem por você!

Sugira os próximos assuntos da Série Apologética nos Comentários!

Não Vacile! Abraços,
Johnny
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2 comentários:

Naa Marques disse...

Essa história de formar a "quaternidade" parece piada.
"esposa do Espírito Santo" ninguém merece ¬¬
Só Jesus na causa..
Ainda bem que você esta sempre esclarecendo as coisas por aqui..
Que Papai do Céu continue sempre te abençoando, e iluminando sua mente para fazer esses estudos tão esclarecedores :)
Beijo Bebê

Rodolfo Plata disse...

BREVE CRÍTICA AL PROFETISMO JUDÍO DEL ANTIGUO TESTAMENTO: La relación entre la fe y la razón expuesta parabolicamente por Cristo al ciego de nacimiento (Juan IX, 39), nos enseña la necesidad del raciocinio para hacer juicio justo de nuestras creencias, a fin de disolver las falsas certezas de la fe que nos hacen ciegos a la verdad mediante el discernimiento de los textos bíblicos. Lo cual nos exige criticar el profetismo judío o revelación para indagar la verdad que hay en los textos bíblicos. Enmarcado la crítica al profetismo judío en el fenómeno espiritual de la trasformación humana, abordado por la doctrina y la teoría de la trascendencia humana conceptualizada por la sabiduría védica, instruida por Buda e ilustrada por Cristo; la cual concuerda con los planteamientos de la filosofía clásica y moderna, y las respuestas que la ciencia ha dado a los planteamientos trascendentales: (psicología, psicoterapia, logoterápia, desarrollo humano, etc.), y utilizando los principios universales del saber filosófico y espiritual como tabla rasa a fin de deslindar y hacer objetivo “que es” o “no es” del mundo del espíritu. Método o criterio que nos ayuda a discernir objetivamente __la verdad o el error en los textos bíblicos analizando los diferentes aspectos y características que integran la triada preteológica: (la fenomenología, la explicación y la aplicación, del encuentro cercano escritos en los textos bíblicos). Vg: la conducta de los profetas mayores (Abraham y Moisés), no es la conducta de los místicos; la directriz del pensamiento de Abraham, es el deseo intenso de llegar a tener: una descendencia numerosísima y llegar a ser un país rico como el de Ur, deseo intenso y obsesivo que es opuesto al despego de las cosas materiales que orienta a los místicos; es por ello, que la respuestas del dios de Abraham son contestatarias de los deseos del patriarca, y no tienen nada que ver con el mundo del espíritu. La directriz del pensamiento de Moisés, es la existencia de Israel entre la naciones a fin de llegar a ser la principal de las naciones, que es opuesta a la directriz de vida eterna o existencia después de la vida que orienta el pensamiento místico (Vg: la moradas celestiales, la salvación o perdición eterna a causa del bien o mal de nuestras obras en el juicio final de nuestra vida terrenal, abordadas por Cristo); el encuentro cercano descrito por Moisés en la zarza ardiente describe el fuego fatuo, el pie del rayo que pasa por el altar erigido por Moisés en el Monte Horeb, describe un fenómeno meteorológico, el pacto del Sinaí o mito fundacional de Israel como nación entre las naciones a fin de gobernar y unir los doce tribus en una sola nación y hacer de Israel la principal de todas las naciones por voluntad divina, descripciones que no corresponden al encuentro cercano expresado por Cristo al experimentar la común unión, la cual coincide con la descrita por los místicos iluminados: “El Padre y Yo, somos una misma cosa”. Las leyes de la guerra dictadas por Moisés en el Deuteronomio causales del despojo y exterminio de las doce tribus cananeas y del actual genocidio del pueblo palestino, hacen evidente la ideología racista, criminal y genocida serial que sigue el pueblo judío desde tiempos bíblicos hasta hoy en día__ Discernimiento que nos aporta las pruebas o elementos de juicio que nos dan la certeza que el profetismo judío o revelación bíblica es un mito perverso que nada tienen que ver con el mundo del espíritu. http://www.scribd.com/doc/33094675/BREVE-JUICIO-SUMARIO-AL-JUDEO-CRISTIANISMO-EN-DEFENSA-DEL-ESTADO-LA-IGLESIA-Y-LA-SOCIEDAD