Hoje falarei de um tema muito polêmico sob um ponto de vista um tanto quanto conservador e até com um certo teor pessoal. É a questão do "até que ponto a 'Igreja Moderna' (dos dias de hoje) está conservando a essência do Evangelho".
Logicamente, não citarei nenhuma denominação específica, da mesma forma que procedo na Série Apologética, mesmo quando é extremamente explícito a quais grupos me refiro.
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Na primeira epístola de Paulo aos Coríntios, observamos recomendações do apóstolo a igreja local:
"Julguem entre vocês mesmos: é apropriado a uma mulher orar a Deus com a cabeça descoberta? A própria natureza das coisas não lhes ensina que é uma desonra para o homem ter cabelo comprido, e que o cabelo comprido é uma glória para a mulher? Pois o cabelo comprido foi lhe dado como manto. Mas se alguém quiser fazer polêmica a esse respeito, nós não temos esse costume, nem as igrejas de Deus." (1Co 11:13-16)
Em que contexto está inserida essa passagem? Na Grécia Antiga e em Roma uma das maneiras de se reconhecer uma prostituta nas ruas ou esquinas era visualizar uma mulher com cabelo curto, sem véu ou mesmo careca. Eram os principais indicativos da atividade de prostituição. Havia também na cidade de Coríntio um grande templo dedicado à deusa Afrodite cuja atividade sacerdotal era desempenhada por mulheres e por homens transexuais. Esses homens deixavam o cabelo crescer para ficarem mais parecidos com as mulheres. Segundo nos relatam os estudiosos do assunto, no
templo de Afrodite em Corinto havia cerca de 1000 prostitutas religiosas. Outras muitas prostitutas realizavam o seu trabalho em casas especializadas espalhadas pela cidade ou ofereciam seus serviços nas praças e ruas de Coríntio. Havia prostitutas de diversas classes: mulheres livres que se dedicavam a profissão, escravas colocadas para trabalhar como prostitutas pelos seus donos e as prostitutas ligadas ao culto à deusa Afrodite. Uma mulher naquele tempo que não usasse o véu poderia ser identificada como uma prostituta ou como uma mulher livre, insubmissa. Uma mulher que não usasse o véu sempre seria olhada com desconfiança. (http://blogdoirmaoheraclito.blogspot.com)Uma das lições que tiramos desse episódio é bem clara: Venha como está, mas não permaneça como está! Distinguir-se de tudo aquilo que te liga com o mundo dantes rejeitado por você é fundamental.
Te parece lógico dizer que você é cristão se você não lembra um? Ou melhor, te parece lógico dizer que você é cristão se você lembra o que estamos acostumados a ver no mundão aí? E sim, estou me referindo tanto ao seu interior quanto ao seu exterior porque, queira ou não, mesmo que Deus conheça seu interior, ele é questionado pelo que a sociedade enxerga no seu exterior. Certos atos, costumes ou práticas com nosso corpo, vestimenta, etc., são sim motivos para os outros criarem confusão pra descobrir "quem é você". Não importa como você se achega a Deus, mas é importante mudar, largar sem remorso tudo o que te liga às vaidades desse mundo vão e perverso.
O mal da 'Igreja Moderna' é achar melhor não te sugerir que mude, com medo de te perder. Isso parece tornar o poder renovador de Deus tão limitado! É triste.
Abraços,
Johnny
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